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sábado, 3 de julho de 2010
AVATAR
Quero criar um sonho que possa ser sonhado coletivamente em uma sala de cinema”. É com essa proposta ousada que o diretor James Cameron apresenta ao mundo a sua mais nova criação: Avatar. Independente de sua qualidade, o filme deve se tornar um divisor de águas em termos de tecnologia de captura de imagens e projeção nos cinemas.
O filme, que chega às telas do mundo todo a partir de 18 de dezembro, já estreia nos cinemas trazendo alguns recordes em seu histórico: o principal deles, e o que mais contribuiu para aumentar a expectativa em torno dele, é o rótulo de “filme mais caro da história do cinema”, com um orçamento estimado em US$ 400 milhões, excetuando-se os investimentos em marketing – que segundo especialistas teriam custado mais US$ 200 milhões.
Mas afinal, o que faz de Avatar um filme revolucionário? Quais são as inovações que ele traz em termos de tecnologia que são pioneiras e que, sem dúvida, passarão a fazer parte do cotidiano das grandes empresas de efeitos especiais a partir de 2010? Seria o fim do cinema como conhecemos e o começo de uma nova era na indústria do entretenimento? O portal Baixaki pesquisou a fundo todas as informações relativas a estas novas tecnologias e traz um artigo especial para você entender o porquê de tanta badalação em torno deste lançamento.
Se a tecnologia não existe, então deve ser criada
Com a ideia pronta e o roteiro em mãos, Cameron se reuniu com os engenheiros e técnicos da Digital Domain, então uma das principais empresas de efeitos especiais em Hollywood da qual era um dos proprietários. Ao apresentar sua ideia e descrever a maneira como queria fazer o filme, a resposta foi categórica e unânime: impossível fazer isso, não existe tecnologia suficiente e a empresa provavelmente quebraria devido ao alto investimento.
Cameron poderia fazer o filme que quisesse, mas optou por esperar. Se a tecnologia não existia era preciso criá-la. Se ele não poderia fazer esse filme, então não poderia fazer outro. Foi preciso esperar outros seis anos até que outro filme o convencesse ser possível colocar a sua ideia em prática: O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei.
Para isso, foi procurar o próprio diretor do filme, Peter Jackson, em seus estúdios de criação de efeitos especiais na Nova Zelândia, a WETA Studios. Juntos, estimaram mais alguns anos de pré-produção e que algumas tecnologias, como o 3D, teriam que ser melhores desenvolvidas. Era hora de correr contra o tempo.
A construção de um mundo
Como a Pandora idealizada por James Cameron também não existe, precisou ser criada. E se engana quem pensa que foi preciso apenas alguns esboços de uma equipe artística para dar forma aos cenários, ao visual dos personagens e às cenas de batalhas. Tudo em avatar ganha proporções maiores.
A linguagem foi um dos primeiros elementos. Os nativos Na’Vi falam um idioma próprio nascido na cabeça do diretor. As palavras que falam e a maneira como se comunicam não foram decididas a esmo. Para conferir realidade à trama foram contratados linguistas e fonoaudiólogos que, juntos, criaram um novo idioma, com direito a gramática, sintaxe, morfologia e tudo mais que possa ser estudado em uma linguagem. Com isso, independente da existência do filme, é possível aprender Na’Vi e sair falando por aí.
Da mesma forma, os cenários e tudo em torno dos personagens é pura obra de ficção. E é aqui que começa um apurado trabalho de computação gráfica para dar vida à imaginação do diretor. Plantas, rochas, ambientes e animais foram cuidadosamente desenhados de maneira a se tornarem factíveis no novo mundo.
Prêmios e indicações
[editar] Globo de Ouro (2010)
Melhor Filme (drama) - Vencedor[51]
Melhor Realizador (James Cameron) - Vencedor[51]
Melhor Canção (original) (I see you) - nomeado
Melhor Trilha Sonora - nomeado
[editar] Oscar (2010)
Melhor Direção de Arte - Vencedor[51]
Melhor Fotografia - Vencedor[51]
Melhores Efeitos Visuais - Vencedor[51]
Melhor Filme - nomeado
Melhor Diretor (James Cameron) - nomeado
Melhor Montagem - nomeado
Melhor Trilha Sonora Original - nomeado
Melhor Edição de Som - nomeado
Melhor Mixagem de Som - nomeado
Melhor atuação dos personagens - nomeado
melhor filme q ja vi na minha vida!! vale apena ver e rever!
Novas tecnologias
Uma das exigências do diretor para filmar o seu projeto mais ambicioso era que todo o filme fosse produzido em 3D. Segundo ele, somente assim seria possível proporcionar ao espectador uma experiência de imersão total no filme. Para a época isso era um grande problema. Para se ter uma ideia, nos EUA, em 2005 havia menos de 100 salas com suporte para o formato. Hoje, apenas três anos depois, já são mais de 2000.
Para conseguir o realismo que tanto desejava, os estudos da equipe de Avatar chegaram a três conclusões: era preciso reinventar as câmeras 3D, aperfeiçoar o sistema de captura de imagens que depois seriam transformadas em CGI e aperfeiçoar o sistema de captura de expressões faciais e corporais dos atores.
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